sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Deserto de Sharesukteh



Sharesukteh, principal região do Califado de Al-Dasht, é dividida em quatro áreas:

O Planalto da Lua: Esta imensa formação de pedra corta a região, tendo os Ninhos da Fênix em sua margem esquerda e o Lago de Poeira na margem direita, logo antes das Dunas do Céu sem Fim. Palco da principal lenda da região, ele é recortado por diversas estradas e trilhas usadas pelo povo do deserto. É nele que está localizada Mavi, a Capital do Califado. Tanto o planalto como as formações menores em seus arredores são feitos por um mineral vulcânico branco e macio que deu origem a rochas na forma de minaretes, cones e chaminés de fadas. A paisagem surreal é incrementada por antigos vilarejos escavados na rocha pelos nômades. Apesar do terreno acidentado, o planalto ainda é uma das áreas mais seguras de Sharesukteh. A exceção são alguns locais mais isolados a oeste, habitados por ferozes quimeras e castigados por chuvas de fogo. Existem também as antigas minas da Tribo de Iblis, agora seladas e infestadas de ghûls, que de tempos em tempos encontram um caminho para a superfície ou são libertados por algum grupo de exploradores atrás das riquezas do local. Outras minas mais recentes, construídas pela guilda dos Engenheiros de Mavi e operadas por uma barulhenta maquinaria a vapor também podem ser encontradas. Essas minas são muito bem protegidas por muralhas e canhões. Apesar de serem uma das principais fontes de recursos da região, elas as vezes afugentam criaturas nativas, como os escorpiões e vermes das cinzas, até os pequenos vilarejos nas encostas, onde elas causam problemas atacando pessoas e animais.


Dunas do Céu sem Fim: A maior parte de Sharesukteh é composta por esse imenso deserto de areias brancas, onde a visão se perde na paisagem extensa e vazia. Apesar de sua beleza onírica, ele é um lugar temido por viajantes pelos perigos que abriga, que vão de tempestades de areia a vermes gigantes. Patrulhas a camelo da Tribo de Aswad procuram manter a ordem nas rotas de caravanas, que são um alvo frequente de bandidos originários da Tribo de Iblis ou de Ashrani. As Dunas possuem conexão com o mundo de Faerie, e muitos dos portões estão em perigosos oásis governados por fadas traiçoeiras, que tentam aprisionar os visitantes de seus domínios os transformando em seus escravos.

O Lago de Poeira: A fúria de um Djinn traído por uma princesa da Tribo de Balkis. Um castigo lançado pelos anjos da morte em um cidade maculada por depravações. Um poder terrível vindo de além do tecido da realidade, capaz de estilhaçar uma cidade de origem mágica com a mesma velocidade em que ela foi gerada. Muitas foram as explicações que os demais povos do deserto tentaram arrumar para o Desvanecimento da Cidadela de Vahadine, mas seja qual for, o Lago de Poeira continua como uma cicatriz inegável desse sombrio acontecimento. Se a aura amaldiçoada que paira no local não é suficiente para manter curiosos afastados, os seres bizarros e agressivos que habitam o interior da poeira movediça cumprem esse papel. Atualmente, apenas aqueles interessados em descobrir a verdade (ou encontrar alguma relíquia de Vahadine) se aventuram no lugar, ocupando as plataformas de metal construídas pelos Engenheiros.

O Ninho das Fênix: Essa floresta tropical entre as Ilhas de Jezirat e o Planalto da Lua ficou por muito tempo isolada do contato humano, uma vez que os nômades não conseguiam cruzar o terreno acidentado a oeste até que a Tribo de Sharyar recebesse a ajuda dos gênios da água. Conhecida por seu clima agradável, devido a rica vegetação e a brisa que sopra do mar, ela é como o nome indica o lugar usado pelas míticas fênix para construir seus perfumados ninhos, onde elas se deixam consumir pelas chamas para então renascer das próprias cinzas em um ritual profundamente belo e tocante. Isso faz do Ninho das Fênix um lugar sagrado tanto para os descendentes da Tribo de Aswad como para seus habitantes nativos, a raça de homens-pássaro conhecida como Felarques.

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