sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Classe Variante: Fitomante (Espiritualista)


Nós os enterramos,infectando o solo com nossas almas.
Nós os enterramos, maculando terra e água com as cinzas vivas de nossas almas.
E a gravidade nos puxa para a terra.
E as plantas crescem.
Warren Ellis, Planetary #21: Telemetria da Máquina da Morte.


Quando os primeiros navegadores de Windlan chegaram a Andina, junto a eles vieram pesquisadores de diversas áreas, prontos para desvendar os segredos da nação desconhecida. Arqueólogos, antropólogos e naturalistas enfrentaram o perigo das selvas e montanhas para registrar em seus tomos de conhecimento as descobertas feitas pelos exploradores estrangeiros. Mas um pequeno grupo que entrou em contato com tribos nativas (incluindo o estranho povo-pássaro conhecido como krokan) não estava preparado para o que iria encontrar.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Criaturas de Huakan

Huakan é uma terra ainda pouco explorada e repleta de segredos. Nas selvas escuras ou nas estranhas ruínas do deserto, criaturas de outras eras ainda se escondem da luz do conhecimento humano.

Thawn: Pela imensidão devastada do Deserto Uivante, figuras encapuzadas se movem desajeitadamente, revirando pilhas de pedras, detritos e ruínas em busca de qualquer coisa que as ajude a sobreviver. Esses estranhos escavandeiros escondem sob seus farrapos a aparência hedionda de gigantes malformados, com a pele repleta de calosidades, membros desproporcionais e rostos grotescos. Mutantes sobreviventes de uma guerra ocorrida quando a humanidade ainda estava em sua aurora, eles por eras vagaram pelo deserto estéril, aprendendo a tirar o sustento de qualquer migalha encontrada na terra seca. Desconfiados de qualquer pessoa, inclusive aquelas que lidam com magia, eles podem barganhar se lhes for vantajoso, mas preferem saquear viajantes a fazer negócio. Já tendo usado antigos portais enterrados no deserto para atravessar as fronteiras do Aether, eles são conhecidos por alguns viajantes astrais como "escavandeiros de mundos".

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

As Montanhas de Huakan



Huakan é a região principal de Andina, a nação mais ao sul do mundo das Crônicas. Ela é dividida em três áreas:


Floresta dos Sussurros: Esta faixa de floresta tropical divide Huakan e a Costa de Tekelili mais ao sul. Ficando a nível do mar, ela possui uma vegetação espessa e uma profusão de riachos e atoleiros que, escondidos pela mata, podem se tornar uma verdadeira armadilha para exploradores. Ruínas de acampamentos forradas de ossos e cidades mortuárias de antigas civilizações não são incomuns no lugar, e seriam apenas uma curiosidade mórbida não fosse a fama de assombrada da floresta. De fato, uma estranha maldição paira sobre o que séculos atrás foi o sangrento campo de batalha entre colonizadores de Aurin e tribos nativas. Atualmente, a única presença inteligente na floresta são os esquivos krokan, uma raça de homens-pássaro cujos xamãs conduzem estranhos rituais secretos em clareiras inacessíveis aos humanos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Andina, A Terra do Sol


Das visões do Errante, um velho xamã de Andina


Visão da Serpente


Eu sou aquela cujo ventre se arrasta na escuridão. Minha morada é Urin Pacha, no leito dos rios profundos, na seiva de plantas venenosas e nas entranhas das feras da floresta. Como o dia que lentamente se vai, me enrosquei ao redor dos velhos e doentes. Como a noite que não se nota chegar, saltei sobre os imprudentes. Me proclamei a devoradora da vida, e minha fome jamais termina. Mas também trouxe a vida que se alimenta e cresce a partir da decadência, e em minha língua bifurcada as vozes dos ancestrais se fazem ouvir, ensinando a magia.

domingo, 14 de novembro de 2010

Relato do Falcão do Deserto


Meu nome é Ihmed, e junto a meus companheiros atravesso as areias escaldantes do Deserto das Dunas Negras, enquanto ouço o farfalhar de um milhão de demônios as minhas costas, guiados por pequenas asas. Fazem apenas dois dias que deixei a cidade condenada, onde agora há apenas fantasmas e destroços de ambições e esperanças. Não olho para trás, e mesmo se olhasse veria apenas uma imensa nuvem de poeira, que segue nosso rastro como um presságio sombrio e recobre o horizonte. Logo chegarei aos portões da cidadela de ferro, onde o julgamento daqueles que se dizem donos dessa terra irá continuar.

Levo a morte comigo em minha lâmina e em meus sonhos despertos, e ela para mim é uma irmã. Assim tem sido desde que aceitei o caminho que me foi designado, sendo treinado na fortaleza dos hashashin em Jezirat, minha terra natal, da qual me restam apenas vagas recordações. Apenas me lembro do mar enfurecido batendo nas rochas de uma alta muralha, e do movimento silencioso das víboras em meio a escuridão. Naquelas terras aprendi a ser um instrumento da morte. Apenas na terra desolada de Al-Gober, onde fui um escravo, aprendi a ser um instrumento da liberdade.

domingo, 7 de novembro de 2010

Khaldur, a Cidade Infernal

Surgindo em meio as dunas como uma máquina demoníaca, prostrada sobre uma larga baía na Costa de Âmbar, a gigantesca e enfumaçada cidade de Khaldur é uma obra de engenharia mecânica ao mesmo tempo fantástica e assombrosa. Seu porto é um labirinto caótico de placas de ferro incrustadas de ferrugem, e suas muralhas com engrenagens expostas são guardadas por golens a vapor com formas extraídas de pesadelos. Não é a toa que Khladur já foi apelidada por viajantes de "Cidade Máquina do Juízo Final".

Classe Variante: Profeta da Areia (Oráculo)

Better to walk without knowing where than to sit doing nothing
Provérbio Tuaregue

Eras já se passaram sem que houvesse na desolada terra de Al-Gober alguém capaz de manifestar os poderes dos Aeons. Muitos acreditam que o deserto de areias negras é uma região abandonada pelos grandes espíritos, que se sacrificaram na batalha contra os Horrores Antigos. Mas para alguns andarilhos que vagam na imensidão devastada, os Aeons não estão mortos, nem aprisionados nem tampouco adormecidos. Eles ainda sussurram suas vozes no vento do deserto, em uma língua há muito esquecida, e sua força está presente em cada grão de areia espalhado na imensidão.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Criaturas de Al-Gober


Tendo sua paisagem totalmente modificada milênios atrás pela guerra entre os Horrores e os Aeons, Al-Gober abriga sob suas areias negras os filhos desse terrível confronto, que expôs ao sol as entranhas proibidas da terra.


Espreitador da Escuridão: Piratas e bandoleiros não são os únicos perigos para aqueles que andam pelas ruas enfumaçadas de Khaldur. Em cada esquina escura, guardas silenciosos de aspecto sombrio observam os arredores com olhos vazios, vigiando como um predador a espreita. Esses soldados sinistros não pertencem a raça humana, mas a um povo desconhecido vindo de algum lugar imerso em perpétua escuridão. Trazidos a Khaldur por Fatin, a quem única e lealmente servem, eles cuidam para que nada escape a seu mestre, usando suas lâminas frias caso seja necessária uma execução rápida e sutil. A verdadeira aparência destes assassinos   nunca foi vista, uma vez que ao morrer eles se dissolvem em uma nuvem de areia cáustica.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Deserto das Dunas Negras


Esse lugar gigantesco e desolador é a única região de Al-Gober, ocupando todo o seu território. Ele possui quatro áreas:


Áridos Sombrios: Esse mar de areia negra domina a maior parte da paisagem de Al-Gober, e é apenas através dele que se pode chegar até a cidade de Khaldur por terra. Apenas caravanas experientes cruzam as enormes dunas, que são o esconderijo de grupos de bandoleiros e de estranhas criaturas,incluindo os infames vermes púrpura. Grupos de nômades também vagam pela região, negociando comida, água e animais de rebanho com as caravanas. As tempestades de areia nos Áridos são frequentes a ponto de o céu ficar coberto por uma fina camada de poeira em suspensão, tornando a região escura e sem vida. Acredita-se que foi nessas dunas que a batalha entre os Aeons e os Horrores Antigos chegou ao seu ponto alto, conspurcando a terra por quilômetros.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Al-Gober, a Terra Esquecida pelos Aeons



No noroeste do continente de Artabana fica o lugar conhecido como Al-Gober, dominado pela região inóspita conhecida como Deserto das Dunas Negras. Embora cartógrafos e geógrafos chamem Al-Gober de "nação", isso acaba se revelando para os exploradores que lá pisam quase como uma piada de mau gosto. Uma terra de ninguém, disputada por nômades oriundos das terras ao sul, escravistas da Tribo de Iblis e colonizadores de Windlan, Al-Gober já teria problemas suficientes apenas com suas guerras por território. Porém, o despertar recente de uma força obscura e antiga que estava lacrada sob a areia a tornou certamente um dos locais mais perigosos e desolados de todo o mundo.

Mas histórias antigas contadas pelos nômades ao redor da fogueira falam que nem sempre foi assim.

Dizem os ancestrais que há muito tempo atrás, quando as estrelas eram jovens, esse lugar que hoje é um deserto já foi uma fértil ilha, rodeada por um escuro mar que recobria toda a parte norte do continente. Florestas com árvores exuberantes e animais majestosos, que já não existem mais, se espalhavam por toda ela. Nesse lugar paradisíaco se desenvolveu uma próspera tribo de pescadores, que caçava as feras marinhas usando arpões de osso e se defendia de predadores da mata com armas fabricadas com uma rocha tão esverdeada e afiada como metal, extraída das montanhas que ficavam no centro da ilha.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Noite no Salão de Ágata



Afastando delicadamente com os dedos a cortina de seda azulada, Amirah espiou o grande salão circular de trás da pequena sacada onde estava escondida. Ela podia ver a silhueta do sultão Hashoun Al-Latif, seu pai, sentado em seu trono ornado de pérola e cristal, suficientemente grande para acomodar seu corpo largo e bem alimentado. Pela movimentação no salão, Amirah percebeu que o sultão estava se preparando para receber uma audiência, enquanto trocava palavras com o único convidado já presente, um homem de voz áspera e palavras rudes.

Amirah esboçou um sorriso no canto dos lábios, se deixando ocultar totalmente pela cortina e movimentando seus dedos cobertos de anéis de forma a produzir um som cristalino e sutil, que foi respondido por um breve ruflar de asas.

Segundos depois, um pássaro surgiu ao seu lado, pousando sem fazer ruído sobre o chão de mármore. Sua bela plumagem era de um azul profundo que lembrava o céu noturno em uma noite clara, adquirindo os tons do poente ao refletir a luz do fogo. Ele tinha as asas vigorosas, as garras fortes e o bico afiado de uma águia. Porém, longas plumas como as de um pavão saíam de sua cauda e do alto de sua cabeça, terminando em manchas com o tom de esmeraldas. Seus olhos eram pérolas que refletiam a inteligência de Amirah, pois aquela não era uma ave ordinária, mas um eidolon, uma parte da própria alma da garota que apenas invocadores como ela podiam trazer para o mundo físico.

sábado, 16 de outubro de 2010

Aratta, a Cidade das Maravilhas


Centro do Sultanato de Jezirat, Aratta é uma daquelas cidades que parece ter tomado forma a partir de uma fábula ou dos exageros de um poeta. Suas imensas torres e minaretes refulgem com o brilho de diamantes e rubis, podendo ser vistas a quilômetros de dentro do mar. Nas noites claras, Aratta brilha como uma jóia, contrastando com a luz tênue e suave da Torre da Arca prostrada como uma sentinela na montanha logo acima.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Classe de Prestígio: Dançarina Espiã

My dance is a sacred poem in which each movement is a word and whose every word is underlined by music.
Mata Hari

Aqueles que observam os sedutores movimentos dessas dançarinas exóticas, fascinados por seus movimentos lânguidos e graciosos, não imaginam a astúcia mortal que se esconde sob seus véus de seda. E não se preocupam com isso até que seja tarde demais.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Criaturas de Jezirat

Conhecidas no mundo inteiro através de histórias de marinheiros e fábulas contadas ao cair da noite, as criaturas das Ilhas de Jezirat atiçam a imaginação daqueles que sonham com viagens a locais distantes e exóticos.


Janni: Em Jezirat existem ilhas desertas e paradisíacas, que são habitadas por orgulhosos espíritos. Os gênios da casta conhecida como Janni podem ser facilmente confundidos com humanos belos e sedutores, vivendo geralmente sozinhos em suas ilhas com muito conforto. Apesar de serem considerados os mais fracos entre os gênios, não possuindo ligação com nenhum elemento específico, suas habilidades mágicas são ainda assim consideráveis. Suas enormes tendas forradas com almofadas e incensadas por narguilés nunca aparecem no mesmo lugar, e são encontradas apenas por náufragos ou por viajantes que lhes despertem interesse. Apesar de oferecerem uma generosa hospitalidade, Janni são imprevisíveis, e conseguem ser incrivelmente passionais ou excêntricos, fazendo com que uma noite em suas tendas sempre seja ao mesmo tempo interessante e perigosa. 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

As Ilhas de Jezirat



Localizadas além das praias dos Ninhos da Fênix em Sharesukteh, as Ilhas de Jezirat são a morada dos descendentes da Tribo de Sharyar, fazendo também parte do Califado de Al-Dasht. O Sultanato de Jezirat possui quatro áreas:

Ilhas Dragão da Noite: Localizado ao norte da região, esse conjunto de pequenas ilhas é coberto por florestas tropicais. Durante o dia a paisagem é dominada por uma mata retorcida de aspecto sombrio. Porém ao cair da noite ela se torna exótica, com nuvens de insetos luminosos polinizando plantas fosforescentes, criando uma bela visão junto ao céu estrelado refletido no mar. Cada uma das Ilhas Dragão da Noite possui alguma peculiariedade, sendo habitadas por todo tipo de criatura fantástica. Algumas histórias curiosas falam sobre uma ilha coberta por neve, dominada por uma rara estirpe de gênios conhecida como Korrash, ou "Ifrits do Gelo". Outras falam sobre ilhas moventes que na verdade são imensas tartarugas, vagando há séculos pela região. Piratas a serviço da Tribo de Iblis possuem esconderijos nos pontos mais remotos das Ilhas, onde guardam os frutos de seus saques a navios da região, incluindo pessoas sequestradas para serem vendidas a escravistas de Iblis. Apesar dos esforços da Marinha do Sultanato, o difícil acesso a esses covis muito bem escondidos e protegidos, atrapalha as tentativas de impedir tais ações criminosas.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Profeta da Chama de Olíbano


Mash'al foi ofuscado por um súbito raio de sol matinal, acordando em um sobressalto. O canto de algum pássaro tropical podia ser ouvido a distância, e um leve perfume de cardamomo pairava no ar. Abrindo os olhos e sentindo uma leve tontura, o garoto percebeu que estava em um estranho aposento circular de madeira. Ele não fazia idéia de como havia ido parar ali. Se sentando na grande rede de dormir onde estava deitado, ele esquadrinhou o local, resmungando ao perceber que não havia portas, apenas janelas retangulares com uma espécie de poleiro onde deveria estar o parapeito. Se perguntando se aquilo não era apenas algum sonho bizarro, Mash'al se espreguiçou e ficou balançando, sentindo uma leve brisa que soprava sobre as árvores lá fora. O teto do lugar era feito de galhos entrelaçados, que deixavam a luz passar formando um mosaico no chão. Vários objetos curiosos estavam recostados pelas paredes: cestos de palha cilíndricos, lanças de caça decoradas, contas de sementes e outra meia dúzia de redes, todas vazias.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mavi, a Capital do Califado


Surgindo em meio ao Planalto da Lua, as torres azuladas da cidade de Mavi são uma visão mágica em meio a aridez que domina a paisagem. Com suas cúpulas, domos e inúmeras janelas retangulares que iluminam a noite, a capital do califado é o ponto de encontro de todas as caravanas que atravessam o deserto.

domingo, 12 de setembro de 2010

Classe de Prestígio: Dervixe


When you've the air of dervishood inside
You'll float above the world and there abide...
Rumi, Masnavi

Tendo seu nome e tradição originados de uma ordem de sacerdotes, e inspirados nas danças rodopiantes usadas por esses monges em seus rituais de meditação, os dervixes desenvolveram uma arte que os tornou conhecidos como dançarinos da espada.

sábado, 11 de setembro de 2010

Criaturas de Sharesukteh


As terras quentes de Sharesukteh são o lar de diversos seres que abrigam o espírito das forças do deserto. Embora fascinantes, muitos delas representam perigo aos viajantes, que devem estar atentos ao que se esconde entre as dunas.


Rastejador da Escuridão: Entre os labirintos formados por vielas estreitas e tubulações expostas de Mavi, pequenas figuras se esgueiram, protegidas pela escuridão da noite. Envolvidos em farrapos negros que lembram mortalhas, esses humanóides nanicos escondem quase o corpo inteiro, deixando visíveis apenas um rosto fantasmagórico e um par de mãos pálidas. Rastejadores da escuridão conhecem a maioria dos atalhos secretos nas ruas, saindo de seus esconderijos para cometer pequenos furtos, que se tornam incidentes violentos caso a vítima resista. Eles nunca estão sozinhos e são famosos por terem habilidade com venenos e por apreciarem absinto como nenhuma outra criatura, mais até do que ouro. Muitos deles servem aos Ubyr, e acredita-se que sua origem esteja ligada ao clã de vampiros de Al-Dasht.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Deserto de Sharesukteh



Sharesukteh, principal região do Califado de Al-Dasht, é dividida em quatro áreas:

O Planalto da Lua: Esta imensa formação de pedra corta a região, tendo os Ninhos da Fênix em sua margem esquerda e o Lago de Poeira na margem direita, logo antes das Dunas do Céu sem Fim. Palco da principal lenda da região, ele é recortado por diversas estradas e trilhas usadas pelo povo do deserto. É nele que está localizada Mavi, a Capital do Califado. Tanto o planalto como as formações menores em seus arredores são feitos por um mineral vulcânico branco e macio que deu origem a rochas na forma de minaretes, cones e chaminés de fadas. A paisagem surreal é incrementada por antigos vilarejos escavados na rocha pelos nômades. Apesar do terreno acidentado, o planalto ainda é uma das áreas mais seguras de Sharesukteh. A exceção são alguns locais mais isolados a oeste, habitados por ferozes quimeras e castigados por chuvas de fogo. Existem também as antigas minas da Tribo de Iblis, agora seladas e infestadas de ghûls, que de tempos em tempos encontram um caminho para a superfície ou são libertados por algum grupo de exploradores atrás das riquezas do local. Outras minas mais recentes, construídas pela guilda dos Engenheiros de Mavi e operadas por uma barulhenta maquinaria a vapor também podem ser encontradas. Essas minas são muito bem protegidas por muralhas e canhões. Apesar de serem uma das principais fontes de recursos da região, elas as vezes afugentam criaturas nativas, como os escorpiões e vermes das cinzas, até os pequenos vilarejos nas encostas, onde elas causam problemas atacando pessoas e animais.

O Califado de Al-Dasht



Localizado no extremo oeste do continente de Balthazir, ficam as ensolaradas terras do Califado de Al-Dasht, que se divide em duas regiões: o Deserto de Sharesukteh e o Sultanato de Jezirat-Tennyn.

Originalmente formado por quatro tribos nômades, Al-Dasht se tornou um poderoso império com a ajuda das quatro castas mais poderosas de gênios do Aether: os Djinn, gênios do ar; Ifrit, gênios do fogo; Marid, da água; e Shaitan, os gênios da terra.

Segundo conta a tradição do Califado, após enfrentarem os perigos e intempéries das áridas terras de Sharesukteh por cinco gerações, os sacerdotes e sábios das quatro tribos receberam uma visão pedindo que todos os nômades se reunissem no Planalto da Lua, no centro do deserto. Lá cada líder das tribos encontrou um representante de uma das castas de gênios, que para recompensá-los pelos esforços e para firmar uma união entre as tribos e aquela terra regida por eles, ofereceram seus poderes na forma de um desejo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Mundo das Crônicas

Terras do Horizonte, Terras Prateadas, muitos foram os nomes recebidos por esse mundo escondido em algum recanto secreto do universo. Um lugar de paisagens oníricas, culturas exóticas e seres antigos, onde nações poderosas se lançam ao mar e ao céu para alcançar todas as fronteiras possíveis.

É um lugar onde a sede de poder e conhecimento vai de encontro a poderes obscuros, misturando magia e ciência de formas perigosas.

Onde antigas rivalidades entre impérios se inflamam com a chegada de armas de pólvora e máquinas a vapor.

Onde as forças ancestrais guardadas pelos espíritos da natureza, pelas criaturas mágicas de Faerie ou mesmo pelos próprios Aeons são ameaçadas pela ambição humana ou pelas entidades que habitam os abismos escuros de Aether.

É um lugar onde uma ilha sagrada e misteriosa no centro dos quatro continentes tinge o oceano inteiro de prata ao ser banhada pelo sol.

Onde dragões despertos de seu sono encontram um lugar agindo nos bastidores dos poderes que movem o mundo.

Onde heróis e aventureiros se deparam com corsários inescrupulosos, arcanistas inconsequentes e tiranos imperialistas.

É uma terra de piratas, espiões e inventores. De caçadores de tesouro, bravos soldados, conjuradores da antiga magia e sacerdotes das misteriosas entidades conhecidas como Aeons.



Esse blog trará histórias, descrições e outras coisas relacionadas a todo o universo das Crônicas, além de material de RPG para o sistema D&D Pathfinder. Ele é dedicado a todos que já tiveram contato com esse mundo e que me deram apoio e inspiração nesses últimos anos.

Então, se preparem que a estrada é longa, e não se sabe o que espera a cada nova paragem!